O Xangô de Baker Street - Jô Soares
OLÁ
OLÁ!!! Aqui é Thiago Rocha, novo membro dessa equipe linda. Vou dar meu melhor
para apresentar do que conheço do mundo geek,
seja de filmes, séries ou livros. Também pretendo trazer, quando pertinente, o
que foi comentado na internet, como vídeos ou o que surgir.
Enfim,
essa publicação além de ser a minha primeira é sobre O Xangô de Baker Street. Espero
que gostem e um feedback é sempre
construtivo.
Violino,
orelhas, dançarina, Brasil, Sherlock Holmes. Essas palavras que parecem ter
sido aleatórias são chaves para um enigma construído por Jô Soares, sua
obra é bem diferenciada de outras histórias de mistério e essa é uma das
principais características. O suspense está entrelaçado um humor nem um pouco
ofensivo e que traz muitas peculiaridades do século XIX.
Sarah
Bernhardt foi uma famosa atriz francesa, também dançarina e cantora, e está
fazendo uma tourner nas terras tupiniquins e foi recebida por ninguém menos que
Dom Pedro II, o Imperador do Brasil. Já que nosso antigo regente foi um grande
admirador de artes em geral comenta com ela sobre a perda de uma grande amiga,
um violino Stradivarius, por reconhecer o valor desse instrumento Sarah decide
intervir chamando o melhor detetive de Londres, cujo nome já está marcado em
nossas mentes, por séries, livros ou filmes. Na mesma época um maníaco surge e
tem um hábito estranho, decepar orelhas e colocar cordas de violino em suas
vítimas, claro que não podia ser coincidência. AVISO: Você irá suspeitar de
todos, todos, e mesmo assim vai errar o culpado, pelo menos foi o que aconteceu
comigo.
A
obra é um grande pastiche, já que agrega o estilo de um livro já conhecido,
Sherlock Holmes, mas reestrutura com novos significados para o detetive e tradições
típicas brasileiras, como a caipirinha ou religiões de matriz africana. Que
miscigenação bonita é a junção de Londres com o Rio de Janeiro, quem diria o
grande detetive se apaixonar por uma atriz brasileira ou Watson, assistente,
encontrar com a Pomba Gira? Jô Soares consegue conquistar qualquer tipo de
leitor com esse livro, por isso está de parabéns.
Thiago M. Rocha
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