Anna e o beijo Francês

“Quem manda os filhos para um internato? É tão Hogwarts. Só que no meu não tem feiticeiros bonitinhos, balinhas mágicas ou aulas de vôo.” Pág 08

Tudo Começa quando Anna, uma jovem americana de 17 anos, é "obrigada" pelo pai a estudar o último ano do Ensino Médio (High School) em um internato em Paris. Anna não tem nada contra Paris ou a França mas ela está menos que entusiasmada com idéia- afinal, o que ela vai fazer sem a melhor amiga Bridge e o ‘quase’ futuro namorado Toph?Lá ela faz amizade com um grupo na nova escola: Meredith, Rashimi, Josh e Étienne St.Clair.

 O livro é maravilhoso! A forma com que a autora conta a estória é ótima, que a leitura é rápida e te prende em todos os capítulos. Tem várias partes do livro que eu ria muito com os pensamentos e acontecimentos na vida de Anna.


Os personagens têm personalidades únicas e, seus sentimentos são tão intensos que o leitor consegue senti-los na própria pele.
Anna Oliphant ("Banana" apenas para os muito-íntimos) é uma figura. Inteligente, engraçada, amiga.
E St. Clair fugiu dos padrões dos mocinhos de hoje em dia,pois consegue ser diferente de todos.Foi um personagem bem construído, e não o estereótipo de bad boy.
 E não é todo mocinho que vomita no seu quarto...

Um ponto negativo do livro é que a tradução não foi feita corretamente pois em alguns momentos as falas começam com o devido travessão, mas tem momentos que estão misturadas com os pensamentos no parágrafo. Pelo menos depois de um tempo você acaba até se acostumando com isso.

Enfim... a estória se desenvolve muito bem.Se você gosta de romances ,Corra para a livraria mais próxima e adquira o seu.Você não vai se arrepender.

"Eu me demoro e pego o caminho mais longo para o Panteão. A cidade é bonita. {...} Tudo o que eu consigo ver é a pessoa que eu conheço, calma e confiante, com as mãos no bolso, pomposo no andar. O tipo de pessoa que irradia um campo magnético natural, para o qual todos são atraídos, todos são cegados. {...} E então viro outra quadra, e meu peito aperta tanto, tão dolorosamente, que não consigo mais respirar. Porque lá está ele. {...} Como posso ter sido tão estúpida? Como posso ter acreditado, por um momento, que não estava apaixonada por ele?"

" ... a palavra casa não é um lugar. É uma pessoa." Pág 286

Nota geral: 9,8 (ou 5 estrelas)*
*Só não dei 10 por causa dos erros da revisão.