sábado, 16 de janeiro de 2016

Psicose - Robert Bloch

Psicose (1959) de Robert Bloch (1917-1994) tem como núcleo de personagens, aparentemente(spoiler), Norman Bates e sua mãe, ambos desequilibrados, mentalmente e que vivem juntos em uma casa aos fundos do Bates' Motel do qual como o nome já faz alusão são proprietários,  os dois possuem uma relação doentia na qual a mãe controladora nunca permitiu o relacionamento do filho com outras mulheres, e que ao longo do livro vão sendo revelados fatos do passado que vão esclarecendo a história.
Um dia uma mulher, Mary Crane, hospede-se no Bates’ motel, estando esta em fuga após ter roubado 40 000 dólares do local onde trabalhava, para ajudar ao namorado a pagar suas dívidas, Norman reparando na beleza de Mary e como forma de desafiar sua “mãe”(spoiler) a convida para cear na cozinha de sua casa, isso serve de gatilho para desencadear um episódio maníaco que termina no assassinato de Mary, esse fato leva a uma série se complicações pois Lila, irmã da mesma, Sam o namorado a qual está ia ao encontro,  o investigador Arbogast tentam descobrir o paradeiro de Mary.
 A obra é fascinante, em especial a complexidade do distúrbio mental do personagem Norman Bates, onde em um final desconcertante é revelado ao leitor a realidade do desenrolar dos fatos ao longo da obra que fica oculto ao leitor, devido a brilhante construção do enredo por Bloch. 
O livro foi adaptado ao cinema por Alfred Hitchcock e lançado no ano de 1960,  sendo considerado um dos melhores trabalhos do diretor, além de figurar entre os melhores filmes de todos os tempos segundo críticos. 

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