quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Gengis Khan - Jack Weatheford

Gengis Khan foi um dominador da Ásia, expandiu o Império Mongol para além do que qualquer outro império que tenha existido e Jack Weatheford, especialista no assunto, escreve a jornado antes do império começar até quando perde as forças e desaparece aos poucos.


Quando comecei a ler esse livro fiquei muito impressionado com todas as informações que foram jogadas rapidamente, não entendia como que parte dessa história que foi tão grandiosa havia sido oculta das salas de aula. Por esse motivo pensei que o livro fosse romantizado, em alguns momentos de fato é, mas todas as conquistas, rapidez e pensamento da época são verídicos.


Temujin, nome de nascimento da personagem principal, vivia em ambiente inóspito e reverteu isso em habilidades de batalha, aprendia a ser um líder nas relações hostis que tinha. Quando se tornou um Khan decretou leis igualitárias, a medida da época permitiu liberdade de culto para as nações conquistadas rendidas e a cultura preservada.

Gengis Khan morre na metade do livro, quem protagoniza após isso são seus descendentes, todos tem forma de agir bem diferente. Após a queda do império, a nação se fragmenta por causa de conflitos internos, filhos, netos e ex-mulheres tentam ter controle, dessa forma tudo tem um rumo diferente, desde decadência de reinos até formação de dinastias.

O livro é rico de detalhes dizendo como era a vida tradicional dos povos de lá, analisa muito a sociedade, explica estratégias de guerra, choque de cultura, implementação política, isso é ótimo, mas no final chega a ser repetitivo e parece não acrescentar nada a história.

Perto do final, o autor e teóricos da resistência colonial (sem spoilers) discutem a influência asiática na Europa. Mongóis não construíram, mas em todos os povos que conquistaram eles absorviam e passavam informações de outros povos, isso chegou ao Oriente Médio, Europa, vários cantos da Ásia, então os mongóis serviram como diplomatas da tecnologia e sociedade, mesmo que sejam vistos como um povo bárbaro.
Thiago Morais Rocha

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