segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Gotham

Sobre a história de Bruce Wayne, sabemos tanto quanto a de Jesus. Ele nasce, coisas importantes acontecem, vácuo por anos, e o herói surge já adulto. A série Gotham retrata justamente isso: o que aconteceu depois do assassinato dos pais de Bruce. Originalmente, deveria ter sido sobre os primeiros dias de Gordon na cidade como policial, mas acabou evoluindo até acomodar não só a história do futuro Batman, como também da Mulher-Gato, Pinguim, Charada e muitos personagens que vemos em filmes mas que não muito sabemos sobre as vidas.

A história básica sabemos bem. Martha e Thomas Wayne são assassinados e o pequeno Bruce é criado por seu mordomo, Alfred. Gotham mostra a busca do detetive Gordon com seu parceiro Harvey Bullock ao assassino da família constituinte de um dos pilares de Gotham.

A dinâmica da série é muito interessante, principalmente para um fã de Batman. Podemos brincar de quem é quem enquanto assistimos, nos entusiasmando com cada descoberta e o surgimento de cada vilão lunático e nome importante do universo Batman.

Algumas histórias até agora me parecem ter sido alteradas das que estamos acostumados a ver, mas nada alarmante já que os personagens tem várias origens. Como a Mulher Gato, que já teve versões:
1. Em Batman #1 era conhecida como A Gata e nem usava uniformes
2. Sofre acidente de avião e não se lembra de nada, apenas de seus gatos
3. É empurrada do alto de um prédio depois de acusar o chefe de corrupção e fica meio louca (minha versão preferida). E outras versões.

Cheio de referências que só fãs entendem, a série também conta com uma abordagem tal que faz até quem não sabe quem é Batman se apaixonar. Não foca muito no Bruce, afinal ele é apenas uma criança. O foco está mesmo no Detetive Gordon, porém vemos de perto o desenvolvimento do pequeno Sr. Wayne; como ele entra nos assuntos da própria empresa, sua dinâmica com outros personagens e claro, sua fofura como jovem assustado e comportadinho. É envolvente e intrigante, a primeira temporada me atingiu no meio da cara com, por exemplo, (SPOILER!) a morte da Fish Mooney. Eu a amava, achava a melhor vilã e achei que a veria pelo menos até o fim da segunda temporada. Infelizmente, por ter sido criada apenas para a série, ela realmente não ficaria conosco por muito tempo. A segunda temporada veio tão boa e cativante quanto a primeira.
    Recomendo. E muito.    
                                               Beijos na testa, K

0 comentários:

Postar um comentário

Viajantes

Posts Populares

Próximos lançamentos

Arquivo